Era uma vez.....
E assim se começam todas as histórias de Reis, rainhas , príncipes e princesas em seus belos castelos.....
E é assim que eu vou começar....
Era uma vez....um castelo que foi em tempos áureos....e nele vivia Alina, a filha do governador, que era realmente muito bela.
E como tal com muitos pretendentes....E assim reza a lenda...
"A linda moura já dera pela presença do jovem cristão rondando o castelo e olhando-a de longe....
Porque não confessá-lo? O seu coração ainda virgem de amor pulsara mais forte e mais apressado, quando o viu. Mas ele era cristão e ela era moura...
— Não vos assusteis...
E agora, sim, ao olhá-lo de frente e ao reconhecer nele o ousado cavaleiro cristão, ela assustou-se de verdade. Tremia. A sua voz mal se ouviu.
— Que quereis daqui, senhor?... Fugi depressa, que vos podem matar!
— Mas que desejais daqui, senhor?
— Apenas falar convosco. Como vivera ardendo no desejo de lhe falar... Como resolvera abandonar os seus companheiros para sempre, e ir oferecer-lhe o seu amor devotado e fiel.
— Acreditais em mim, Alina?
— Acredito… e agradeço a Alá ter-vos enviado ao meu encontro!
Depois, Alina confidenciou:
— Ide falar com meu primo Ibdne-Salat e dizei-lhe que eu lhe peço para vos arranjar abrigo esta noite. Amanhã falarei com o senhor meu pai.
D. Antão Gonçalves ajoelhou-se e beijou-lhe a mãozinha delicada e trémula. E esse beijo soube a perfume. Soube a lábios. Soube a amor!
Gostando como gostava de sua filha, o velho governador também acreditou em tudo o que ela lhe disse. De modo que o jovem D. Antão Gonçalves, transformado em mouro, passou a ser o noivo da bela princesa.
E o jovem capitão português descreveu ao rei como estava organizada a defesa do castelo. E informou-o de que na manhã seguinte os mouros iriam sair até à ribeira próxima, para dar de beber ao gado.
Os olhos de D. Afonso Henriques brilharam com mais fulgor.
— Que dizeis? Repeti!
Antão Gonçalves repetiu o que acabara de anunciar.
E em segredo — de forma a que nem a brisa da noite pudesse ouvir as suas palavras — o rei expôs ao cavaleiro o seu plano de ataque. E à medida que escutava, Antão Gonçalves sorria.
— Amanhã, o castelo será nosso, Senhor meu rei!
— Se Deus quiser, será, Antão Gonçalves!
Na manhã seguinte, a bela Alina, sai dos seus aposentos para pedir a bênção de seu pai que se encontrava no varandim....e feliz o seu olhar abrange toso os terrenos que envolvem o castelo e
a certa altura, fixando melhor o grande grupo que se aproximava, Alina perguntou ingenuamente:
— Meu pai, as moitas podem andar?
O velho governador riu e não respondeu.
Porém Alina tomou a insistir.
— Pois eu vejo as moitas a andar, no meio dos animais, meu pai!
Estranhando a insistência, o velho governador abriu os olhos e fixou-os no grupo, que atravessava nesse momento a porta do castelo.
— Moitas a andar? Que loucura!
Mas de repente deu um salto, tão ágil como se tivesse menos idade, e exclamou:
— Tens razão! As moitas andam!... Fomos traídos!
Logo o grito de alarme soou pelas ameias, chamando todos às armas. Mas era tarde. Muito tarde! Encobertos pelas ramadas das árvores e de mistura com os animais os guerreiros cristãos saltavam sobre os inimigos desprevenidos, matando-os sem dó nem piedade.
E o jovem D. Antão Gonçalves, perante o olhar espantado da bela Alina, correra a abrir outra das portas do castelo, gritando a plenos pulmões:
— Avancem!... A praça é nossa!... Estamos com o pé nela!
E logo o próprio rei D. Afonso Henriques e os seus homens mais desenvolto, aproveitando a porta aberta por Antão Gonçalves — que para sempre ficaria depois a ser chamada a Porta da Traição — entraram no castelo, que nunca mais deixou de ser português. E dizem que foi da exclamação do moço prometido de Alina — que ele traiu pelo seu rei — «Estamos com o pé nela!» — que derivou o nome de Penela, dado ao castelo e à povoação. "
Restam agora as muralhas e erguida no interior do castelo, a igreja de São Miguel é a matriz de Penela. A atual edificação é a resultante de uma nova reforma que data da segunda metade do sec. XVI... De traça simples, ao gosto da renascença coimbrã, é dividida internamente em três naves, separadas por duas arcadas sobre colunas de base octogonal e capitéis em estilo renascentista.
( Informação e pesquisa wikipédia)....
Este presépio vai estar até 10 de Janeiro e ainda pode visitar, e deliciar-se com algumas iguarias típicas, da região...
Eu como adoro estas coisas de castelos e relíquias, juntei o útil ao agradável e fiz uma visita, também com carisma pedagógico, pois fui com a família....
Criei um pequeno video que podem ver ....
Renovo os votos de um 2016, onde a paz, serenidade e saúde estejam presentes.....
Beijocas e até ao próximo post.....
Não se esqueçam deixem o vosso like.....e compartilhem.....
E assim se começam todas as histórias de Reis, rainhas , príncipes e princesas em seus belos castelos.....
E é assim que eu vou começar....
Era uma vez....um castelo que foi em tempos áureos....e nele vivia Alina, a filha do governador, que era realmente muito bela.
E como tal com muitos pretendentes....E assim reza a lenda...
"A linda moura já dera pela presença do jovem cristão rondando o castelo e olhando-a de longe....
Porque não confessá-lo? O seu coração ainda virgem de amor pulsara mais forte e mais apressado, quando o viu. Mas ele era cristão e ela era moura...
— Não vos assusteis...
E agora, sim, ao olhá-lo de frente e ao reconhecer nele o ousado cavaleiro cristão, ela assustou-se de verdade. Tremia. A sua voz mal se ouviu.
— Que quereis daqui, senhor?... Fugi depressa, que vos podem matar!
— Mas que desejais daqui, senhor?
— Apenas falar convosco. Como vivera ardendo no desejo de lhe falar... Como resolvera abandonar os seus companheiros para sempre, e ir oferecer-lhe o seu amor devotado e fiel.
— Acreditais em mim, Alina?
— Acredito… e agradeço a Alá ter-vos enviado ao meu encontro!
Depois, Alina confidenciou:
— Ide falar com meu primo Ibdne-Salat e dizei-lhe que eu lhe peço para vos arranjar abrigo esta noite. Amanhã falarei com o senhor meu pai.
D. Antão Gonçalves ajoelhou-se e beijou-lhe a mãozinha delicada e trémula. E esse beijo soube a perfume. Soube a lábios. Soube a amor!
Gostando como gostava de sua filha, o velho governador também acreditou em tudo o que ela lhe disse. De modo que o jovem D. Antão Gonçalves, transformado em mouro, passou a ser o noivo da bela princesa.
E o jovem capitão português descreveu ao rei como estava organizada a defesa do castelo. E informou-o de que na manhã seguinte os mouros iriam sair até à ribeira próxima, para dar de beber ao gado.
Os olhos de D. Afonso Henriques brilharam com mais fulgor.
— Que dizeis? Repeti!
Antão Gonçalves repetiu o que acabara de anunciar.
E em segredo — de forma a que nem a brisa da noite pudesse ouvir as suas palavras — o rei expôs ao cavaleiro o seu plano de ataque. E à medida que escutava, Antão Gonçalves sorria.
— Amanhã, o castelo será nosso, Senhor meu rei!
— Se Deus quiser, será, Antão Gonçalves!
Na manhã seguinte, a bela Alina, sai dos seus aposentos para pedir a bênção de seu pai que se encontrava no varandim....e feliz o seu olhar abrange toso os terrenos que envolvem o castelo e
a certa altura, fixando melhor o grande grupo que se aproximava, Alina perguntou ingenuamente:
— Meu pai, as moitas podem andar?
O velho governador riu e não respondeu.
Porém Alina tomou a insistir.
— Pois eu vejo as moitas a andar, no meio dos animais, meu pai!
Estranhando a insistência, o velho governador abriu os olhos e fixou-os no grupo, que atravessava nesse momento a porta do castelo.
— Moitas a andar? Que loucura!
Mas de repente deu um salto, tão ágil como se tivesse menos idade, e exclamou:
— Tens razão! As moitas andam!... Fomos traídos!
Logo o grito de alarme soou pelas ameias, chamando todos às armas. Mas era tarde. Muito tarde! Encobertos pelas ramadas das árvores e de mistura com os animais os guerreiros cristãos saltavam sobre os inimigos desprevenidos, matando-os sem dó nem piedade.
E o jovem D. Antão Gonçalves, perante o olhar espantado da bela Alina, correra a abrir outra das portas do castelo, gritando a plenos pulmões:
— Avancem!... A praça é nossa!... Estamos com o pé nela!
E logo o próprio rei D. Afonso Henriques e os seus homens mais desenvolto, aproveitando a porta aberta por Antão Gonçalves — que para sempre ficaria depois a ser chamada a Porta da Traição — entraram no castelo, que nunca mais deixou de ser português. E dizem que foi da exclamação do moço prometido de Alina — que ele traiu pelo seu rei — «Estamos com o pé nela!» — que derivou o nome de Penela, dado ao castelo e à povoação. "
Restam agora as muralhas e erguida no interior do castelo, a igreja de São Miguel é a matriz de Penela. A atual edificação é a resultante de uma nova reforma que data da segunda metade do sec. XVI... De traça simples, ao gosto da renascença coimbrã, é dividida internamente em três naves, separadas por duas arcadas sobre colunas de base octogonal e capitéis em estilo renascentista.
( Informação e pesquisa wikipédia)....
Com o passar dos séculos, tornou-se o ponto mais importante desta vila....e para manterem o espírito guerreiro e trabalhador deste reino, resolveram da forma mais realista possível reproduzir a vida de muitos sec. atrás, criando um presépio vivo...
Eu como adoro estas coisas de castelos e relíquias, juntei o útil ao agradável e fiz uma visita, também com carisma pedagógico, pois fui com a família....
Criei um pequeno video que podem ver ....
Renovo os votos de um 2016, onde a paz, serenidade e saúde estejam presentes.....
Beijocas e até ao próximo post.....
Não se esqueçam deixem o vosso like.....e compartilhem.....
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